Prefeitos cobram reabertura de agências do Banco do Brasil no interior

Em agosto deste ano, cerca de oito homens explodiram o Banco do Brasil de Flores, no Sertão / Foto: Cortesia

Em agosto deste ano, cerca de oito homens explodiram o Banco do Brasil de Flores, no Sertão
Foto: Cortesia JC Online

Sete prefeitos de cidades do Agreste e Sertão do Estado que estão sem serviços do Banco do Brasil após investidas criminosas vieram nesta segunda-feira (6) ao Recife cobrar a reabertura das agências. O grupo, formado pelos prefeitos de Cupira, Flores, Iguaracy, Jurema, Orocó, Poção e Riacho das Almas, esteve na Superintendência Estadual do Banco do Brasil, no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e na Defensoria Pública do Estado.

De acordo com a assessoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), que organizou a reunião, o Banco do Brasil alegou que algumas agências não serão reabertas por conta da violência. “Foi falado para os prefeitos que não teria como reabrir as agências por causa da criminalidade. Só que os dados que eles usaram para afirmar isso não batem. Esse ano teve uma diminuição nos assaltos ao Banco do Brasil. Os prefeitos não aceitaram a desculpa”, disse o assessor Luiz Felipe.

O presidente da Amupe, José Patriota, também destacou que os prefeitos não irão se conformar com a decisão do banco. “Isto está penalizando a população carente, aposentados, servidores públicos. Nós não vamos ficar parados, vamos reagir”.

No Ministério Público, os gestores foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu, que recomendou, inicialmente, a realização de uma reunião em Brasília para resolver a situação. “Foram dados dois encaminhamentos, o primeiro é para um dialogo com o Banco do Brasil, o Ministério Público e prefeitos de alguns municípios. Vamos tentar falar com representantes nacionais do Banco em Brasília. Se não der certo, aí vem o segundo passo, abrir uma ação conjunta no Ministério Público”, afirmou a assessoria da Amupe.

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