MPPE intensifica investigações sobre supostas fraudes no concurso do TJPE

Concurso do TJPE contou com mais de 179 mil candidatos. Foto: JC Imagem/Arquivo

O concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que contou com mais de 179 mil inscritos, continua sob polêmica. Após uma série de denúncias de irregularidades e pedidos de investigação, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, reuniu-se, nessa quinta-feira (9), com uma comissão de candidatos. Na ocasião, afirmou que o caso está sendo apurado com rigor e que em breve dará uma resposta sobre os problemas apontados na seleção.

“Estamos investigando todas as denúncias que foram feitas. Isso demanda cautela e estamos focando nas mais relevantes”, informou o procurador-geral de Justiça. As provas foram realizadas em 15 de outubro. Uma das denúncias é de que candidatos teriam usado celulares durante a realização das provas, o que é proibido pelo edital.

 “A maioria dos que estão contestando o concurso, como nós da comissão, foi classificada. O que queríamos saber era o andamento da investigação”, completou Bárbara Tabosa, 27, candidata a uma vaga de analista judiciária. “Esperamos que o Ministério Público chegue a uma conclusão que impeça pessoas inescrupulosas de ingressar na instituição”, declarou Andresa Barroso, 40.

Em nota, dois dias após o concurso, o TJPE informou que “não irá tolerar irregularidades de qualquer ordem no concurso e que, caso seja comprovada alguma irregularidade, tomará as medidas adequadas à situação”. Já a banca responsável pelo certame, Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), negou a possibilidade de fraudes.

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