Há 18 anos Cruzeiro do Nordeste entrava para a história do cinema com o filme Central do Brasil

Uma gente de sotaque chiado disparava flashes por um lugar ermo do mapa brasileiro. O endereço é a encruzilhada da BR-232 com a PE-265, quase parada obrigatória dos forasteiros, mais conhecida como Cruzeiro do Nordeste – vilarejo nos arredores de Sertânia, município a cerca de 300 quilômetros do Recife. Ali, o roteiro de Central do Brasil, pensado pelo diretor Walter Salles, encontrou-se com as casinhas estreitas e abençoadas pelas mãos da estátua de “Padim” Padre Cícero.

“Cruzeiro do Nordeste foi escolhida depois de percorrermos cerca de 10 mil quilômetros entre Bahia, Ceará e Pernambuco. Nos encantamos pela cidade, a geografia, as casinhas e a gente”, diz, hoje, a produtora da película, Elisa Tolomelli. No final de janeiro de 1997, aquele pedaço de Pernambuco iria se “travestir” de Bom Jesus do Norte, nome fictício de um dos longas brasileiros com maior projeção internacional – e o único do país a ser indicado ao Oscar em duas categorias fortes: melhor filme estrangeiro e melhor atriz.

O jornalista Vinícius de Brito (Neto do sertaniense Paulo Brito) do Diário de Pernambuco fez uma matéria especial sobre os 18 anos de filmagem em Cruzeiro do Nordeste.

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