Renata Campos é aposta futura do PSB em Pernambuco

A presença da cúpula do PSB em Pernambuco, na última semana, deixou evidente o papel que a ex-primeira-dama Renata Campos exerce no partido. No núcleo socialista, a viúva do ex-governador Eduardo Campos é sempre lembrada como o nome forte do PSB para eventuais disputas eleitorais, mesmo conhecendo o estilo discreto e reservado dela de fazer política. Mas, na recepção aos convidados da sigla em seu estado, Renata exerceu o papel com a mesma desenvoltura do marido, que morreu em um acidente aéreo em agosto do ano passado.

Na última quinta-feira, o primeiro compromisso público da comitiva socialista foi a abertura da Fenearte. Ao lado do governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), Renata estava em um ambiente familiar. Foi ela que, nos sete anos da gestão de Eduardo, organizou o evento. “Vocês vão ver agora a maior feira de artesanato da América Latina”, disse, empolgada em meio ao tumulto da chegada do grupo à área da feira.

Antes de chegar à Fenearte, ela também almoçou com parte dos socialistas em um restaurante em Olinda. À noite, prestigiou o lançamento do livro O pacto pela vida de Eduardo Campos, no salão paroquial da matriz de Casa Forte. Ontem, a ex-premeira-dama sentou na mesa principal do seminário Diálogo Brasil: Reflexões sobre o Brasil e os Caminhos Democráticos, organizado pela Fundação João Mangabeira, do PSB.

Hoje, Renata Campos vai abrir as portas da sua casa. Ela vai oferecer um almoço para os “amigos socialistas” das direções nacional e local do partido, assim como costumava fazer Eduardo Campos. A senadora Marta Suplicy também estará presente. Ela veio ao Recife com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, o vice-presidente de relações governamentais da sigla, Beto Albuquerque e o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

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