Pernambuco entra no “top five” da geração de energias renováveis

Nos últimos anos o mercado de energia renovável experimentou uma forte agitação no Brasil, com o Nordeste virando uma espécie de Meca de produção para onde ocorreram dezenas de grupos importantes que já instalaram mais de 17,99 mil MV e devem instalar outros 15 mil MW transformando a Região no grande polo produtor da energia eólica e assolar.

O que pouca gente percebe é que Pernambuco entrou no grupo de cinco maiores produtores desse mercado atraindo parceiros que ainda são quase desconhecidos inclusive na publicidade do governo.

Pernambuco já é o quarto Estado com mais projetos de energia solar que junto soma 2,989 MW na frente do Ceará e, nos próximos anos, desbancará o Rio Grande do Sul na produção de energia eólica hoje quinto maior produtor em função dos parques que tem contratados. Hoje, o Estado tem 417 aerogeradores mais deve dobrar o número em três anos.

O potencial do negócio de energia renovável em Pernambuco, segundo o Diretor de Construção da Chesf, Reive Barros é de 74 GW em energia eólica e de 1.220 GW em solar.

O ex-presidente da Chesf e atual CEO da Brannand Energia, Mozart Siqueira concorda afirmando que nesse contexto, Pernambuco tem potencial eólico e solar em abundância, cujo desenvolvimento e implantação estão sendo realizados ou em curso.

Para Mozart Siqueira, o Brasil tem uma situação invejável, com potencial imenso para produção de energia eólica, tanto no continente como no mar, este último ainda inexplorado, como energia solar, com excelente irradiação em vasta área do território brasileiro, particularmente na região Nordeste do Brasil.

Ele lembra que o Estado foi o primeiro no País a incentivar o uso de energia solar, através de um leilão regional, fazendo com que o governo federal adotasse o mesmo caminho.

Faz sentido. As energias renováveis lideradas pelas fontes primárias eólicas e solares, para geração de eletricidade, serão os pilares fundamentais da transição energética, para reduzir a emissão de carbono e o aquecimento global, que já vem provocando fenômenos climáticos importantes no mundo.

O negócio de geração de energia solar cresceu absurdamente no Brasil e já tem 4.574 MW de geração centralizada (por parque solares) e mais 7.617 MW em geração distribuída nos telhados de milhares de casas e empresas, somando 12.19 GW e atraindo R$ 62,2 bilhões.